segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O DECLÍNIO DO PROGRESSO




Mas o progresso da região, entretanto durou pouco tempo, devido à deportação do Sr. Sebastião de Pontes para Portugal, onde cumpriria pena na cadeia do limoeiro em decorrência de um letígio pessoal. O Sr. Sebastião Pontes teria torturado um mascate de quem havia tirado a mulher. Conta-se que o humilhado mascate teria tido a oportunidade de se comunicar com o rei e denunciado o fato, dessa forma, tomadas as devidas providências, um navio de guerra foi enviado para o Morro de São Paulo, com pretexto de concertar avarias. O seu comandante visitou Pontes, e o convidou a conhecer o Navio, sendo então preso quando almoçava e inteirado da verdade. Foi então metido a ferro e levado para Lisboa. Portugal, onde terminou seus dias. Após estes acontecimentos as terras perderam seus investimentos e foram invadidos pelos bravos índios Aimorés, originários e verdadeiros donos da terra.
Continuaram a haver povoamentos nas terras em torno da Capela de Nossa Senhora do Amparo, os quais deram origem a Valença. Porém, por sofrer ataque por parte dos Aimorés, a população migrou para as ilhas de Tinharé, Cairú e Boipeba. Protegido pela Coroa Portuguesa com a permanência de soldados no local, o outro lado do canal guarneceu a extração de madeira para a construção naval, e a área desmatada logo foi sendo ocupada para atividades agrícolas, notadamente o café, o arroz de Veneza e a mandioca, e assim o povo antes expulso retornava às proximidades da Capela.

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